quarta-feira, 30 de março de 2011

A perfeição todo feito a mão



A Maserati divulgou nesta segunda-feira (21) as primeiras informações e imagens do GranCabrio Sport, que estará presente no Salão de Genebra, Suiça. De acordo com a marca italiana, a novidade foi desenvolvida oferecer maior esportividade e seu motor 4.7 V8 aspirado foi reajustado para produzir 450 cavalos de potência e 52 kgfm de torque – 10 cv e 2 kgfm de torque a mais que a versão GranCabrio.
A Maserati lançou no Salão de Genebra  o GranCabrio Sport. O modelo vem com um motor V8 de 4,7 litros que produz 456 cavalos de potência, contra os 440 da versão original. O motor de oito cilindros também é encontrado no Gran Turismo S, S Quattroporte e o Quattroporte Sport GTS, mas com a potência variando de 419 a 427 cavalos. O  GranCabrio acelera.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Carro do futuro

carro futuro Os Carros do Futuro Você já pensou em um carro que desamassa a lataria sozinho, sem você precisar ir ao funileiro. Isto vai demorar um pouco para acontecer, mas com a ajuda da nanotecnologia isto não está tão longe do nosso alcance.
Além disso terá também uma pintura a prova de riscos, o que seria muito bom também porque, várias pessoas quando saem da garagem com o carro , acaba sem querer ralando a parte do lado do carro.
Com vidros que escurecem sozinhos e banco bactericida, seria muito bom para seu bem estar dentro do carro. O difícil será conseguir produzir esses carros, pois com esses benefícios não será fácil produzi-lo.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Ousadia e detalhes


O Salão de Genebra está chegando e as montadoras já começam a mostrar imagens das novidades que lá estarão presentes. A Smart, por exemplo, divulgou as primeiras fotos do Forspeed, um roadster que já antecipa o visual da próxima geração do Fortwo e Forfour.
Para quem gostou das novas linhas, resta ter paciência. A empresa anunciou que a nova geração de modelos só chega ao mercado em 2014.
O Forspeed é equipado com elétrico de 40 cv de potência que tem autonomia de 135 km. Apesar do nome remeter a velocidade, o modelo, na prática, não é tão veloz – a velocidade máxima é de 120 km/h.
Um detalhe curioso sobre o veículo são os faróis circulares tanto da dianteira quanto da traseira. Além disso, chama a atenção o interior futurista, com várias peças arredondadas.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Os traços e curvas sempre atraíndo !

Norman E. Timbs Dave Crouse buick streamliner restauro carro automovel
Norman E. Timbs Dave Crouse buick streamliner restauro carro automovel
Num tempo em que a voluptuosidade imperava e as curvas eram um dos traços mais importantes em variadas áreas, Norman E. Timbs criou, em 1948, um dos ícones supremos do mundo dos carros clássicos, o Buick Streamliner. Por mais de sessenta anos caído no esquecimento, eis que teve o merecido restauro às mãos de Dave Crouse.
Curvas como estas abandonaram os carros que circulam nas cosmopolitas cidades de hoje mas, clássicos como o Buick Streamliner de 1948, criado por Norman E. Timbs e agora restaurado por Dave Crouse mantêm viva a voluptuosidade de outros tempos.
Engenheiro mecânico, Timbs levou mais de dois anos a terminar este elegante roadster, assegurando a qualidade do seu trabalho a capa da revista Motor Trend, além de artigos noutras importantes edições como a Mechanix Illustrated, Popular Mechanics ou a Motor Life. Composto por um chassi de aço e um corpo em alumínio trabalhado à mão, o Streamliner teve um custo de 10,000 USD, dos quais 8,000 representam a grande fatia do orçamento e que foram investidos no distinto e curvilíneo corpo do veículo.
O design de Norman distanciou-se dos cromados excessivos e das enormes barbatanas traseiras que dominavam o mundo automóvel da América. Ainda hoje um dos carros mais raros do mundo, único, já nos anos quarenta o Buick Streamliner era uma raridade para os americanos, e talvez tenha sido ele mesmo o grande ícone e o modelo seguido no pós-guerra.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Fiat em seu início

1899-fiat.JPG (20428 bytes)Fiat de 1899, com motor de 600cc, 3,5 HP, montado horizontalmente na traseira e era refrigerado a água. Ignição era por bateria e bobina. Tinha três velocidades. A transmissão era por uma corrente e diferencial, e tinha embreagem de couro.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Inovação da BMW


Na tradição da BMW, a letra M identifica os carros desportivos mais evoluídos do construtor alemão. Com níveis de rendimento estonteantes para um modelo de série, o X6 M é um todo-o-terreno fora de série, superando os limites em luxo e performance.
Atenta às novas tendências, a BMW não se contentou em disputar o mercado atractivo dos SUV (Sport Utility Vehicle), a categoria de automóveis que combinam as características de um todo-o-terreno com elementos das tradicionais berlinas de turismo.
O construtor alemão foi ainda mais longe com o modelo X6, dotando-o de uma carroçaria do tipo coupé, de cinco portas, assente numa plataforma robusta, que suporta uma mecânica capaz de desafiar todo o tipo de terreno, em condições de conforto e segurança elevadas.
A combinação da estética inovadora e do interior luxuoso com a tecnologia mais evoluída neste topo da gama de tracção integral, coloca-o num patamar difícil de igualar pela concorrência.
O X6 é, ao mesmo tempo, uma berlina da gama alta com vocação urbana e um todo-o-terreno eficaz na estrada e nos percursos mais difíceis
Dois anos depois da sua apresentação mundial, a BMW fez evoluir o modelo original, criando uma versão ainda mais exclusiva, onde a performance atinge níveis inigualáveis pela concorrência e, até mesmo, por qualquer exemplar actual do construtor alemão.
O X6 M é o primeiro todo-o-terreno da BMW que adopta a famosa sigla alfabética, que identifica os carros desportivos mais dinâmicos da marca germânica. Por essa razão, o comportamento foi melhorado a nível do chassis e das suspensões, recebendo uma transmissão automática mais eficaz, que encaixa e distribui perfeitamente a força do motor de série mais potente em produção pela BMW.
De facto, pela primeira vez na longa história do emblema dos “dois rins”, é um SUV que tem o privilégio de receber o propulsor que supera em rendimento qualquer outro disponível na vasta gama de modelos do construtor alemão.
O motor V8 de 4385cc, sobrealimentado por dois turbo-compressores, debita impressionantes 555 cavalos. Apesar do peso do conjunto (2380kg), o X6 M gasta apenas 4,7s dos 0 aos 100km/h e atinge os 250km/h, estando a velocidade máxima limitada voluntariamente.
O incremento das performances impôs uma afinação específica do chassis, em que os sistemas electrónicos ajustam o comportamento dinâmico, consoante o tipo de condução, em modo desportivo ou de passeio, alterando a pressão da suspensão independente às quatro rodas e, consequentemente, a distância ao solo.
A transmissão integral xDrive, que incorpora o controlo de tracção, potencia a estabilidade em aceleração e em curva, domando a potência em piso escorregadio sem perdas de aderência, enquanto a caixa de velocidades automática – com patilhas no volante em opção – assegura uma função rápida e precisa.
O carácter desportivo do X6 é realçado, exteriormente, pelas jantes de 20 polegadas em alumínio, enquadradas por generosos guarda-lamas, e pelas enormes tomadas de ar no pára-choques dianteiro com perfil aerodinâmico.
O interior luxuoso atinge os níveis de qualidade e conforto que se espera de um SUV da gama alta, num espaço amplo preenchido por quatros lugares individuais forrados em couro e o generoso compartimento de carga, cuja capacidade pode ser incrementada para 1750 litros, com os encostos traseiros dobrados.
O ar condicionado automático de quatro zonas, o sistema de som de alta-fidelidade e as câmaras exteriores, montadas na traseira e nos retrovisores, que auxiliam as manobras de estacionamento, constam da vasta lista de equipamentos disponíveis.
Viajar neste ambiente climatizado e luminoso, rodeado de conforto e segurança, é um regalo.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ferrari de Ouro

Ferrari de Ouro
A única Ferrari de ouro inspirado por um curta metragem de 1960 e com base em uma Ferrari 599GTB foi revelado pela equipe da Ferrari.
Ferrari Enzo
O carro é chamado de Ferrari P540 Superfast Aperta, e foi encomendado pelo (supostamente muito rico) Edward Walson, cujo pai inventou a televisão a cabo. “Eu tinha sonhado sempre de projetar carros esportivos”, diz Walson, que quando viu o filme, tomou a decisão por conta própria de que um dia teria uma Ferrari dessa.
Carros de Luxo
Como esse carro de luxo não possui teto, a Ferrari afirma que teve um grande esforço para o reforçar a plataforma 599 para transformá-la na roofless P540 Superfast Aperta, incluindo o uso extensivo de fibra de carbono. O resultado é que a Ferrari P540 pesa apenas 20 kg mais um 599.
Ferrari 2009
Em tempo record, o projeto passou da prancheta de desenho (no monitor do computador) para a estrada em apenas 14 meses.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Carros mais bem vistos em 2011

Carros 2011 Lancamentos Carros 2011 Lançamentos
Essa matéria foi elaborada especialmente para vocês amantes de carros que estão nesse ano de 2010 esperando pelos lançamentos mais modernos e sofisticados, dentre os lançamentos mais esperados estão carros de várias marcas e modelos existentes no mercado, fiquem atentos para que vocês possam observar os lançamentos.
Preparamos uma lista para que vocês possam conferir os protagonistas de lançamentos de carros no Brasil, vocês poderão encontrar alguns carros que prometem chegar para ficar no mercado de automóveis no Brasil, inovando os conceitos dos carros e trazendo algumas funcionalidades que serão muito úteis para os automóveis, segue a lista com os lançamentos dos carros mais esperados do ano:
01 – Renault Duster
Previsão: 2011
Concorrente: Ford Ecosport
02 – Novo Ford Fiesta
Previsão: 2º Semestre 2010
Concorrente: Chevrolet Agile, VW Fox
03 – Novo Fiat Uno
Previsão: Abril 2010
Concorrente: Chevrolet Celta, VW Gol
04 – Chevrolet Malibu
Previsão: Maio 2010
Concorrente: Ford Fusion, Hyundai Azera
05 – Peugeot 207 Picape
Previsão: Abril 2010
Concorrente: Fiat Strada, VW Saveiro
06 – Novo Space Fox
Previsão: Março 2010
Concorrente: Peugeot 207 SW
07 – Hyundai i20
Previsão: 1º Semestre 2010
Concorrente: Citroen C3, VW Polo
08 – Nissan Micra
Previsão: 2011
Concorrente: Citroen C3, VW Polo
09 – Hyundai ix35
Previsão: Abril 2010
Concorrente: Chevrolet Captiva, Honda CR-V
10 – Kia Rio
Previsão: 2º Semestre 2010
Concorrente: Citroen C3, Renault Sandero
11 – Renault Fluence
Previsão: 2011
Concorrente: Renault Megane
12 – Fiat Bravo
Previsão: 2º Semestre 2010
Concorrente: Fiat Stilo
13 – Fia Punto Evo
Previsão: 2º Semestre 2010
Concorrente:
14 – Citroen C3 Picasso
Previsão: Setembro 2010
Concorrente: CW CrossFox, Fiat Idea Adventure
15 – Citroen DS3
Previsão: Setembro 2010
Concorrente: Fiat 500, Smart ForTwo e Mini Cooper
16 – Audi A1
Previsão: 2011
Concorrente: Fiat 200, Smart ForTwo e Mini Cooper
17 – Novo VW New Beetle
Previsão: 2012
Concorrente: Fiat 500, Smart ForTwo e Mini Cooper
Esses são alguns dos que estão em 2011 e até mesmo para 2012 que estão prestes a serem colocados no mercado brasileiro, para os consumidores que pretendem comprar um carro novo a dica que daremos é para esperar um pouco mais, pois as datas dos lançamentos poderão ser alteradas sem aviso prévio, sendo que os consumidores podem estar atentos aos lançamentos diretamente nas concessionárias de sua preferência.
Esperamos que vocês tenham gostado da nossa matéria e que vocês possam ter a oportunidade de comprar um dos carros novos 2011 que você está a espera, desejamos a todos vocês uma ótima semana e até a próxima.

F1 antes e depois

Terra faz análise da evolução dos carros da Fórmula 1 de 1950 até 2010. Foto: AFP


HENRIQUE MORETTI
Dos motores dianteiros de 1950 à atual "barbatana de tubarão"; do "efeito-solo" de 1978 ao difusor duplo polêmico do ano passado; da suspensão ativa imbatível da Williams nos anos 90 à volta dos pneus slick em 2009. Não há dúvidas de que a Fórmula 1 evoluiu muito e passou por diversas transformações desde que Nino Farina foi campeão da primeira temporada da categoria até Jenson Button se consagrar com a Brawn GP na última.
Anos 1950: Como o desenvolvimento da indústria automobilística foi muito prejudicada pela Segunda Guerra Mundial, os carros que inauguraram a Fórmula 1, em 1950, ainda respeitavam os padrões do pré-guerra. Assim, tinha suspensão wishbones (espécie de hastes em forma de A), eixos muito rígidos e motor na parte dianteira. Esta característica se manteve até 1959, quando a Cooper Climax inovou, levando o propulsor para a traseira e conquistando o título com o australiano Jack Brabham.
Anos 1960: O principal destaque da década foi a criação dos carros construídos em 1962 no método monocoque, que permitiu que os pilotos se sentassem de forma mais inclinada no cockpit e não mais em um ângulo de praticamente 90º. Cinco anos depois, chamaram a atenção a utilização do primeiro aerofólio traseiro e o surgimento do motor Ford V8 - entre 1968 e 1981, a marca americana só não participou da conquista de quatro títulos.
Anos 1970: Dois marcos na história da Fórmula 1 vieram nessa período. Em 1977, a Renault inaugurou a era dos motores turbo, que durou até 1988. Enquanto isso, a Lotus se focava no desenvolvimento do efeito-solo, que "grudava" os carros na pista e os ajudava a atingir velocidades altíssimas - esse tipo de monoposto foi proibido em 1982, após a trágica morte do canadense Gilles Villeneuve.
Anos 1980: Em 1989, os motores turbos foram proibidos, ficando apenas os aspirados até os dias atuais. O final dessa década marcou o período de ouro da da McLaren, cujo principal diferencial em relação às rivais não era no campo técnico e sim de capacidade: os pilotos. Juntos, Alain Prost e Ayrton Senna dominaram a competição, só não vencendo sete das 32 corridas organizadas entre 1988 e 1989. Na sequência, contando apenas com o brasileiro, a escuderia ganharia mais dois títulos, completando o tetracampeonato consecutivo.
Anos 1990: Após a grande sequência da McLaren, o domínio da Fórmula 1 foi tomado pela Williams graças à suspensão ativa, controlada por meios eletrônicos, que percebia qualquer imperfeição na pista e adaptava o carro a ela em milésimos de segundo. Com o sistema e também com o controle de tração, a equipe consagrou Nigel Mansell, que ganhou nove das 16 etapas de 1992, e depois fez de Prost tetracampeão mundial. A partir de 1994, esta tecnologia foi banida e voltou o reabastecimento, o que tornou as corridas mais estratégicas: melhor para Ross Brawn, que junto a Michael Schumacher levou a Benneton ao bicampeonato entre os pilotos.
Anos 2000: O domínio de Schumacher foi ampliado com o início da década seguinte. Em 2000, ele quebrou um jejum de títulos da Ferrari que durava desde 1979 novamente contando com o auxílio de Brawn, brilhante estrategista. O alemão não deu chance aos oponentes até 2004, período no qual a equipe italiana ganhou 57 de 85 grandes prêmios. Depois, destaque para o surgimento de Fernando Alonso em uma Renault respaldada pela força da Michelin na guerra de pneus com a Bridgestone e para a Brawn GP: em uma temporada na qual acabaram-se as "asinhas" e retornaram os pneus slick, o time novato superou os gigantes criando o polêmico difusor duplo.
Nesta temporada, a principal mudança foi a proibição do reabastecimento.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Evolução Automobilístico

O primeiro automóvel
 
O primeiro veículo motorizado a ser produzido com propósito comercial foi um carro com apenas três rodas. Este foi produzido, em 1885, pelo alemão Karl Benz e possuía um motor a gasolina. Depois foram surgindo outros modelos, vários deles com motores de dois tempos, inventado, no ano de 1884, por Gottlieb Daimbler
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 carro antigo
Lanchester 1897: primeiro carro inglês
Evolução 
 
Algum tempo depois, uma empresa francesa, chamada Panhard et Levassor, iniciou sua própria produção e venda de veículos. Em 1892, Henry Ford produziu seu primeiro Ford na América do Norte. 
Os ingleses demoraram um pouco mais em relação aos outros países europeus devido à lei da bandeira vermelha (1862). Esta impunha aos veículos transitar somente com uma pessoa em sua frente, segurando uma bandeira vermelha como sinal de aviso. O Lanchester foi o primeiro carro inglês, e, logo após dele, vieram outros como: Subean, Swift, Humber, Riley, Singer, Lagonda, etc. 
No ano de 1904, surgiu o primeiro Rolls Royce com um radiador que não passaria por nenhuma transformação. A Europa seguiu com sua frota de carros: na França (De Dion Bouton, Berliet, Rapid), na Itália (Fiat, Alfa-Romeo), na Alemanha (Mercedes-Benz), já a Suíça e a Espanha partiram para uma linha mais potente e luxuosa: o Hispano-Suiza. 
Após a Primeira Guerra Mundial, os fabricantes partiram para uma linha de produção mais barata, os automóveis aqui seriam mais compactos e fabricados em séries. Tanto Henry Ford, nos Estados Unidos da América, quanto Willian Morris, na Inglaterra, produziram modelos como: o Ford, o Morris e o Austin. Estes, tiveram uma saída impressionante das fábricas. Impressionados com o resultado, logo outras fábricas começaram a produzir veículos da mesma forma, ou seja, em série. Este sistema de produção ficou conhecido como fordismo.
 
carro antigo
Carro antigo: Lagonda modelo 1938

No caso do Brasil e também em outros países da América Latina, esta evolução automotora chegou somente após a Segunda Guerra Mundial. Já na década de 30, fábricas estrangeiras, como a Ford e a General Motors, colocaram suas linhas de montagem no país. Porém, foi somente em 1956, durante o governo de Juscelino Kubitschek que as multinacionais automotivas começaram a montar os automóveis. Primeiramente fabricaram caminhões, camionetas, jipes, furgões e, finalmente, carros de passeio. Esta indústria foi iniciada pela Fábrica Nacional de Motores, que era responsável pela produção de caminhões pesados. Posteriormente vieram: automóvel JK com estilo Alfa-Romeo, Harvester, Mercedes-Benz do Brasil com seus caminhões e ônibus, a Scania-Vabis e a Toyota. 
Logo depois, carros de passeio e camionetas começaram a ser fabricados: Volkswagem, DKW-Vemag, Willys-Overland, Simca, Galaxie, Corcel (da Ford), Opala (da Chevrolet), Esplanada, Regente e Dart (da Chrysler). Todos estes veículos, embora montados no Brasil, eram projetados nas matrizes européias e norte-americanas, utilizando a maioria de peças e equipamentos importados. 
Diferente de antigamente, hoje o automóvel possui características como conforto e rapidez, além de ser bem mais silencioso e seguro. Nos últimos anos, os carros vêm passando por inúmeras mudanças, e estas, os tornam cada vez mais cobiçados por grande parte dos consumidores. Todo o processo de fabricação gera milhões de empregos em todo mundo e movimenta bilhões de dólares, gerando lucros para as multinacionais que os fabricam.
 Podemos dizer que ninguém inventou o carro. Este resultou de um processo evolutivo, sendo seus predecessores a carruagem puxada a cavalos, na qual foi montado um motor a vapor, e o triciclo do século XIX, que não era mais que uma bicicleta com uma roda a mais que lhe conferia maior estabilidade. Com o passar do tempo os carros foram perdendo a sua semelhança com a carruagem.
Foram numerosas as influências que condicionaram a atual forma do carro. Técnicos, artistas e legisladores, obedecendo aos ditames da física e da matemática, da estética e da segurança, tiveram todos o seu papel. Poucos daqueles que participaram inicialmente do processo de evoluação do carro poderiam ter imaginado o que iria resultar dos seus esforços no período de um século. 
 
Foi em novembro de 1891 que o primeiro carro motorizado chegou em solo brasileiro. A bordo do navio Portugal, que aportou na cidade de Santos, um único exemplar de um Peugeot, comprado por 1.200 francos. O proprietário era um rapaz de dezoito anos chamado Alberto Santos Dumont, o futuro Pai da Aviação, que acabava de retornar da França com a família. Faziam fila na época figuras ilustres da sociedade paulista: Antonio Prado Júnior, Ermelindo Matarazzo, Ramos de Azevedo, José Martinelli e muitos outros. De olho nesse mercado, a empresa Ford decide em 1919 trazer a empresa ao Brasil. O próprio Henry Ford sentencia: "O automóvel está destinado a fazer do Brasil uma grande nação". A primeira linha de montagem e o escritório da empresa foram montados na rua Florêncio de Abreu, centro da cidade de São Paulo. Em 1925, foi a vez da General Motors do Brazil abrir sua fábrica no bairro paulistano do Ipiranga. Meses depois já circulava o primeiro Chevrolet. Dois anos depois, a companhia inicia a construção da fábrica de São Caetano do Sul. Nessas alturas, o som das buzinas e o barulho peculiar dos motores já fazem parte do cotidiano do paulista. Estradas são construídas em todo o Estado de São Paulo. O reflexo dessas iniciativas no aumento da frota de veículos é surpreendente: entre 1920 e 1939, só no Estado de São Paulo, o número de carros de passeio salta de 5.596 para 43.657 e o de caminhões vai de 222 para 25.858. Entra o ano de 1940, tem início a Segunda Guerra Mundial. As importações são prejudicadas e a frota de veículos no Brasil vai ficando ultrapassada. As fábricas só montavam seus automóveis aqui e não produziam suas peças. Era preciso desenvolver o parque automotivo brasileiro. O então presidente da República, Getúlio Vargas, proíbe a importação de veículos montados e cria obstáculos à importação de peças. Foi Juscelino Kubitschek, presidente empossado em 31 de janeiro de 1956, que deu o impulso necessário à implantação definitiva da indústria automotiva, ao criar o Geia - Grupo Executivo da Indústria Automobilística. A revolução automotiva da década de 1950 trouxe aos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, tecnologia de ponta, empregos, desenvolvimento industrial e uma nova relação de capital-trabalho, com o crescimento e fortalecimento dos sindicatos de classes. ANÁLISE CRÍTICA DO PROCESSO DE EVOLUÇÃO DO SETOR AUTOMOBILÍSTICOTraçando uma linha do tempo, podemos notar que o real desenvolvimento da industria automobilística brasileira se deu a partir da 2º Guerra Mundial. Esse fato deve-se à crise econômica que viveu o mundo nessa época, pois com as mazelas da guerra, importações ficaram prejudicadas, e diversos paises reduziram drasticamente a proporção de seu comércio internacional.Assim, Getúlio Vargas ao perceber que o pleno de desenvolvimento econômico do Brasil sairia prejudicado, pois éramos potenciais importadores de automóveis prontos, proibiu então a importação de automóveis prontos, e dificultou grandemente a importação de auto-peças.Com isso, grandes multinacionais como Ford e GM se viram obrigadas a investir em fabricas no Brasil, pois caso contrário, acabariam perdendo um grande mercado em plena expansão. Com toda certeza, a decisão de Vargas foi influenciada por diversos motivos, e um deles era a quantidade de investimentos norte americanos instalados sobre o Brasil à época.Apesar da proibição de importação de veículos prontos ser um grande ponto negativo para industrias automobilísticas americanas, foi muito grande a quantidade de incentivos dados pelo Brasil para subsidiar a instalação de suas fabricas no Brasil, e principalmente no estado de São Paulo, pólo da riqueza nacional na época.Prova disso e que somente anos mais tarde, fabricas de outras nacionalidades conseguiram equilibrar a equação custo-benefício de instalar uma fabrica do Brasil, como a alemã Volkswagen, que só conseguiu instalar sua fabrica no Brasil em 1956, em São Bernardo do Campo/SP. De qualquer forma, mesmo incentivando mais a uns do que a outros, foram propiciadas condições para o crescimento do setor, e logo com a criação do Geia - Grupo Executivo da Indústria Automobilística, por JK, em 1957, pode-se regulamentar as atividades do industria automobilística no Brasil, criando assim melhores condições de crescimento.Hoje o Brasil é um dos grandes mercados de automóveis do mundo, e muito desse posto se deve a Getulio Vargas e JK.Como pode ser visto, o processo de industrialização no Brasil data do final do século XIX, com a chegada de imigrantes e a grande oferta de mão de obra, no entanto para fins de estudo, adotamos a década de 30 como ponto de partida para a real industrialização do Brasil.A industria automobilística aparece como uma das beneficiadas por este crescimento, principalmente a partir da 2ª Guerra Mundial, com a proibição de importação de veículos prontos, esta industria se viu obrigada a crescer junto com o país, que se mostrava como um grande mercado em expansão.Os governos de Getulio Vargas e JK tiveram grande importância no processo, pois deram condições favoráveis para a implantação de fabricas no Brasil, em especial em São Paulo.Obviamente, interesses políticos estiveram presentes no processo desde o inicio, no entanto os resultados foram favoráveis ao Brasil, que contar com a força motorizada dos automóveis para impulsionar seu crescimento.Hoje o Brasil é um dos grandes mercados mundiais de automóveis, com uma capacidade enorme de criação de novas tecnologias, somos vistos de forma diferente do que éramos a tempos atrás, mais do que simples importadores de produtos industrializados.




















Com um curriculum como este, o Viper vinha merecendo mais cuidados e atenção por parte de seus criadores e dentro deste panorama, que no NAIAS (North American International Auto Show) de 2001 em Detroit, a montadora apresentou ao mundo o carro que terá a difícil missão de fazer continuar vivo o estigma do mito e figurar como um dos mais belos e velozes carros de produção.

A essência do Viper 2003 manteve-se inalterada, seja na parte mecânica como na estética. Inicialmente especulava-se que o novo mito deveria ter um V8 High-Tech, rumor rapidamente desmentido por John Fernandez - diretor de Engenharia de Veículos Especiais da Daimler-Chrysler - que afirmou que um Viper não é um Viper, se não vier equipado com um V10. Além disto a abordagem Yestertech, deverá permanecer no modelo 2003.

E assim o que muda no novo carro do ponto de vista mecânico, é o que a própria Dodge vem chamando de 500/500/500. O primeiro 500 vem do novo deslocamento do bloco, ou seja, 500 polegadas cúbicas ou 8.3 litros no sistema que estamos habituados. Os dois 500's seguintes, explicam-se pela potência de 500 cavalos e o torque de 500 lb-ft (69.1 kgfm), que o novo V10 produz.

Mas tanto a potência, quanto o torque adicionais do novo motor, não vieram apenas como resultado do crescimento do volume deslocado pelo motor - com um diâmetro de pistão maior e curso mais longo - mas como fruto de uma série de mudanças na forma de como "respira" o motor. Assim um novo coletor de admissão foi projetado juntamente com um redimensionamento do cabeçote e do duto de escape, que agora é de fibra de carbono e tem saídas laterais, como nos primeiros Vipers.

Para conferir dirigibilidade em resposta ao aumento de força do motor, a suspensão foi também redimensionada e consiste de duplos braços em "A", assimétricos e sobrepostos, feitos em alumínio, molas helicoidais e amortecedores à gás. Os freios também cresceram e recebem assistência EBD e ABS nas quatro rodas. Isto somado a um entre-eixos maior que o modelo anterior, um centro de gravidade mais baixo, devido ao novo posicionamento do motor (1.2 polegadas mais baixo) e ainda melhor aerodinâmica, fazem o Viper 2003 parecer andar sobre trilhos, mesmo nas curvas mais acentuadas.

Apesar de ainda utilizar um câmbio de 6 velocidades com as mesmas relações do modelo "antigo", o novo Tremec T-56 foi revisado e ganhou componentes internos mais leves, diminuindo a perda de energia no seu funcionamento. A transmissão da força ao asfalto, agora é feita através de rodas maiores na traseira, sendo de 19 polegadas, calçadas com pneus Michelin Pilot P345/30 ZR19. E para provar que o princípio "Yestertech" continua vivo na concepção do carro, nada de controles eletrônicos de tração, cabendo ao "piloto" saber dosar o acelerador para não girar em falso as rodas a todo momento.

A despeito das alterações nas dimensões externas (difíceis de se perceber) o entre-eixos mais longo agora faz o espaço interno ser mais adequado aos mais altos, que além de mais conforto, continuam contando com um bonito e bom acabamento interno em couro. Destaque para o conta-giros em posição central no painel, tendo à direita o velocímetro com escala até 220 milhas por hora, ambos com fundo branco. Os demais instrumentos localizam-se no console central.
Externamente não há muito o que falar, a não ser que se o objetivo era manter o aspecto característico do carro, a tarefa foi cumprida. Assim sem mesmo se ler o nome do carro, pode-se saber que trata-se de um legítimo Viper. Detalhes que impressionam na nova carroceria, são o Scoop no capô, bem como as aletas de troca de calor e a saída de ar nas laterais, que ficam encravadas de forma bem acentuada nas portas. O conjunto ótico, tanto traseiro como o dianteiro, está maior e mais moderno, com design ainda mais agressivo que no modelo anterior.

Sabemos que beleza é um aspecto totalmente subjetivo, principalmente em se tratando de carros, mas sem medo de errarmos, pode-se dizer que a fera está ainda mais bela e dificilmente - para não dizer impossível - alguém não ficará impressionado e se renderá aos encantos desta serpente...































O mistério em torno do novo Lamborghini está perto do fim, se é que já não terminou. E isso não só pela proximidade do Salão de Paris, onde o esperado modelo fará sua estreia, mas porque já circula na internet a imagem de um conceito chamado Sesto Elemento, que promete adiantar as linhas do futuro bólido italiano - que até então era apresentado aos poucos por meio de teasers (cinco até agora).

O Lamborghini Sesto Elemento se destaca inicialmente pela vasta utilização de fibra de carbono tanto em sua carroceria como no interior, como os teasers divulgados já adiantavam. Sob o capô não há surpresa. O motor V10 5.2 de 570 cv é o mesmo que equipa o Gallardo SuperVeloce. Porém com a leveza e rigidez estrutural da Sesto Elemento, a fabricante italiana promete impressionantes 350 km/h de velocidade máxima e aceleração de zero a 100 km/h em apenas 2,5 segundos. Isso  é possível por conta da relação peso potência do modelo de apenas 2 kg para cada cv.


As linhas da Lamborghini Sesto Elemento vão influenciar o futuro Lamborghini Gallardo, enquanto a tecnologia aplicada e desenvolvida com fibra de carbono deve ser a base do projeto Jota, o sucessor do Lamborghini Murciélago que já está sendo testado. (colaborou
Infomotori/Itália)